Dezessete dias após encontro entre Trump e Lula, o governo publicou portaria flexibilizando o Plano Brasil Soberano, ampliando benefícios a fornecedores de exportadores atingidos pelo tarifaço. Chanceler Mauro Vieira se reuniu com senador Rubio, mas apenas acertaram nova reunião, sem avanços concretos. O programa mantém benefícios para o café, apesar de promessas de Trump de reduzir a taxação.
Críticos apontam que a medida evidencia pessimismo do governo diante da ofensiva comercial americana, com negociações emperradas e sinais de resfriamento. A flexibilização do plano mostra que o Brasil busca proteger toda a cadeia produtiva, mas não gera progresso efetivo no diálogo com os EUA.
O impasse reforça percepção de que, apesar de propaganda sobre reunião na Malásia, o governo não obteve resultados tangíveis. A postura de exigir anúncios antes de retomar negociações é vista como tentativa de pressionar, mas evidencia falhas na condução da política externa e dificuldades em avançar em um acordo comercial bilateral.









