O mercado brasileiro de soja registrou um bom volume de negócios ao longo da semana, impulsionado pelo movimento positivo na Bolsa de Chicago e pela valorização do dólar frente ao real. Segundo o analista Rafael Silveira, da consultoria Safras & Mercado, esse cenário garantiu novo suporte para os preços nos portos, mesmo com pouca oscilação nos prêmios.
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Conforme dados divulgados nesta sexta-feira (18), no interior do país, os preços permaneceram praticamente estáveis, com ajustes pontuais de alta e baixa, influenciados principalmente pelo basis local. A recente redução no spread entre compradores e vendedores também contribuiu para a efetivação de negócios.
“A recuperação observada em Chicago estimulou o produtor, que aproveitou o momento para ofertar novos lotes, resultando em uma movimentação expressiva de negociações no período”, conclui.
Preços da soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 132,00 pra R$ 133,00
- Santa Rosa (RS): subiu de R$ 133,00 pra R$ 134,00
- Rio Grande (RS): subiu de R$ 140,00 pra R$ 141,00
- Cascavel (PR): subiu de R$ 131,00 pra R$ 132,00
- Paranaguá (PR): subiu de R$ 139,00 pra R$ 140,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 120,00
- Dourados (MS): subiu de R$ 125,00 pra R$ 127,00
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 122,00 pra R$ 123,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, mas abaixo das máximas do dia, ampliando os ganhos semanais. Compras técnicas e preocupação com o clima nos Estados Unidos garantiram mais um dia positivo. No acumulado da semana, a valorização foi de 2,82%.
A alta também refletiu o movimento de cobertura de posições vendidas e a previsão de clima quente e seco no Meio-Oeste dos EUA na próxima semana, o que pode comprometer o desenvolvimento das lavouras. A queda do dólar frente a outras moedas, tornando a soja americana mais competitiva, reforçou o viés de alta.
Contratos futuro da soja
O contrato da soja em grão com entrega em agosto subiu 6,25 centavos (0,61%) e fechou a US$ 10,27 3/4 por bushel. A posição novembro fechou em US$ 10,35 3/4 por bushel, avanço de 9,25 centavos ou 0,90%.
Nos subprodutos, o farelo para agosto subiu US$ 5,30 (1,97%) e encerrou a US$ 274,00 por tonelada. O óleo com vencimento em agosto caiu 0,40 centavo (0,71%), ficando em 56,22 centavos de dólar por libra-peso.
Câmbio
O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,75%, cotado a R$ 5,5886 para venda e R$ 5,5866 para compra. Durante o pregão, a moeda oscilou entre R$ 5,5240 e R$ 5,5980. No acumulado da semana, o dólar subiu 3,03%.
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