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Irmão de Flávio Dino busca responsabilizar policiais após megaoperação no Rio

O subprocurador Nicolao Dino, irmão do ministro Flávio Dino, abriu procedimento para apurar supostas violações de direitos humanos durante a Operação Contenção, que resultou na morte de 121 criminosos no Rio. O ato formal prevê medidas para “fortalecer controle externo” da atividade policial, sob justificativa de transparência e prevenção da violência. O relatório do MPRJ aponta dois casos “atípicos”, enquanto a maioria das vítimas apresentava ferimentos típicos de confrontos armados.

Todos os mortos eram homens jovens, muitos com roupas camufladas, munições, drogas e tatuagens associadas a facções criminosas. A perícia e relatórios indicam que a operação enfrentou resistência armada, com ataques contra policiais. Moradores chegaram a recolher corpos antes da chegada da Defesa Civil, o que poderia adulterar cenas.

Críticos veem o procedimento como tentativa de perseguir agentes que agiram em legítima defesa contra PCC e CV. Dos 115 identificados, 97 tinham passagens policiais, caracterizando criminosos contumazes. A mobilização do MPF e STF para responsabilizar policiais é interpretada como intervenção política sobre operações de segurança pública.

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