Na última sexta-feira (13/12), Madonna, aos 66 anos, reacendeu sua histórica relação conturbada com a Igreja Católica ao compartilhar em seu Instagram montagens feitas por inteligência artificial. Nas imagens, a cantora aparece usando roupas sensuais e em poses íntimas com o Papa Francisco, de 87 anos. As legendas escolhidas pela artista – “indo para o fim de semana como” e “é bom ser vista” – adicionaram um tom provocativo às postagens, que rapidamente se tornaram alvo de críticas.
As imagens foram interpretadas como mais uma provocação à instituição religiosa, que já excomungou a cantora em três ocasiões ao longo de sua carreira. Madonna, conhecida por desafiar normas e tabus, construiu uma trajetória marcada por embates com a Igreja, que a considera um símbolo de afronta aos seus valores.
A primeira excomunhão ocorreu em 1989, após o lançamento do polêmico clipe de “Like A Prayer”. No vídeo, a artista canta diante de uma cruz em chamas, beija um ator que representa Jesus Cristo e explora temas religiosos, gerando protestos e um rompimento de contratos publicitários.
Em 1990, a turnê “Blond Ambition” levou o Vaticano a novas críticas. Durante a performance de “Like A Virgin”, Madonna simulou atos sexuais no palco, levando o Papa João Paulo II a pedir publicamente um boicote aos seus shows na Itália.
Em 2006, durante a turnê “Confessions”, Madonna voltou a ser alvo de condenação. Vestindo uma coroa de espinhos e cantando suspensa em uma cruz espelhada, a artista fez alusão à crucificação de Jesus, o que gerou um novo pedido de excomunhão, desta vez pelo Papa Bento XVI.
Agora, com as recentes postagens, Madonna parece reforçar sua marca como ícone transgressor.
