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Tebet reaparece como opção ao STF em meio à rejeição crescente a Messias

A insistência do governo em emplacar Jorge Messias no Supremo Tribunal Federal enfrenta forte resistência no Senado, abrindo espaço para que o nome de Simone Tebet volte a circular nos bastidores de Brasília. Interlocutores do Planalto já admitem suspender a indicação de Messias diante do risco real de rejeição, fato que reacendeu a articulação em torno da ministra do Planejamento.

Publicações do MDB paulista reforçaram a movimentação, apontando Tebet como alternativa mais palatável ao Senado. Com avaliação positiva de 62% segundo AtlasIntel superior à do próprio chefe do Executivo, ela se tornou ativo político raro dentro da Esplanada. Ainda assim, sua eventual ida ao STF levanta dúvidas: apesar da formação jurídica, Tebet nunca exerceu a magistratura, o que alimenta críticas sobre indicações baseadas mais na conveniência política do que na excelência técnica.

O cenário se complica com outras possibilidades em disputa: Tebet é cotada como eventual vice em São Paulo caso Alckmin concorra ao governo, além de sondagens para disputar o Senado — hipótese rejeitada pelo MDB paulista por contrariar a base de Tarcísio. A reviravolta expõe não só a dificuldade do governo em unificar sua base, mas a crescente desconfiança sobre indicações que deveriam priorizar independência e qualificação, e não acordos de ocasião.

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