O estado do Texas apresentou uma proposta ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, oferecendo um terreno na fronteira com o México para a construção de centros de detenção para imigrantes em situação irregular. A iniciativa foi formalizada pela republicana Dawn Buckingham, que é responsável pela administração do patrimônio do estado. A equipe de transição de Trump ainda não se manifestou sobre a aceitação da oferta, mas uma porta-voz do presidente eleito declarou que ele pretende utilizar “todos os recursos” disponíveis para “proteger a fronteira e suas comunidades”.
O terreno em questão possui uma área de 5,67 km² e estava inicialmente destinado à construção de uma seção do muro na fronteira, projeto que foi suspenso pela administração de Joe Biden. Na correspondência enviada, Buckingham destacou que a área, que anteriormente funcionava como uma fazenda, havia sido utilizada para atividades ilícitas, como contrabando de drogas e tráfico humano.
A imigração irregular se tornou um dos pilares da campanha de Trump, que planeja realizar a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos, embora especialistas alertem para os desafios jurídicos e logísticos que essa proposta pode enfrentar. Trump frequentemente atribui a responsabilidade pela violência nos Estados Unidos aos imigrantes, apesar de dados indicarem que a taxa de encarceramento entre imigrantes é 60% inferior à da população nativa.
A oferta do Texas reflete como as administrações locais nos EUA têm se mobilizado, seja para apoiar ou contestar as iniciativas do presidente eleito, dependendo da orientação política vigente.
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