Menos de um mês após a apreensão de 15 celulares no Conjunto Penal de Paulo Afonso (BA), uma nova fase da Operação Aláfia foi realizada na segunda-feira (09/12). Durante a ação, foram confiscados 22 smartphones, três carregadores portáteis, dezenas de carregadores convencionais e porções de maconha. A operação, liderada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), contou com o apoio da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).
Os materiais ilícitos foram encontrados em pavilhões ocupados por internos apontados como líderes de organizações criminosas fora da unidade prisional. Segundo a Seap, além das revistas, a operação investiga como esses itens entram nos presídios.
A Operação Aláfia, de caráter nacional, teve início na Bahia no dia 2 de novembro, no Conjunto Penal de Jequié. Desde então, as ações têm sido coordenadas pela Seap, através da Superintendência de Gestão Prisional (SGP) e da Diretoria de Segurança Prisional (DSP). As equipes de campo incluem o Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), a Central de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (CMEP), a Coordenação de Monitoração e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP) e policiais penais ordinários.
A Seap reforçou que está empenhada em apurar as responsabilidades pela entrada dos materiais proibidos, além de intensificar as fiscalizações para manter a segurança nas unidades prisionais baianas. A operação segue como parte de uma estratégia nacional para combater irregularidades no sistema carcerário.
