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Aeroporto de Congonhas dá início às obras de revitalização e celebra projeto

O Aeroporto de Congonhas, um dos mais movimentados do Brasil, localizado na zona sul de São Paulo, iniciou um ambicioso projeto de ampliação e modernização. Com um investimento de R$ 2,4 bilhões, as obras têm previsão de conclusão para junho de 2028 e visam transformar o aeroporto em um terminal de padrão internacional. As melhorias planejadas incluem a instalação de novas pontes de embarque, a introdução de equipamentos e tecnologias de ponta, além de pontos de parada para aeronaves de maior capacidade. A área de embarque e desembarque será significativamente ampliada, dobrando de tamanho para atingir 100.000 metros quadrados. Além disso, espaços tombados pelo Patrimônio Histórico serão revitalizados, preservando a cor original do aeroporto, em um esforço para manter a herança cultural do local.

“Estamos falando de R$ 2,4 bilhões em investimentos que vão dobrar a capacidade do nosso terminal. Que vai ampliar a capacidade para o atendimento de 22 milhões de passageiros para quase 30 milhões. E, efetivamente, vai mudar a aviação no Estado de São Paulo. Então é importante que estejamos avançando nos investimentos do aeroporto de Congonhas. Esse aporte vai trazer melhor qualidade e experiência aos usuários do modal aéreo que passam pelo terminal que é conhecido como o coração da cidade”, contou o ministro Silvio Costa Filho.

O lançamento das obras foi marcado por um evento na última quarta-feira (11) que contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Serafim Costa Filho, o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, e o vice-governador de São Paulo, Felício Ramut. Representantes de companhias aéreas e grupos do setor de transporte aéreo também estiveram presentes. Durante o evento, o ministro Costa Filho destacou a importância do investimento no setor aeroportuário, comparando o estado de São Paulo à Espanha em termos de população e infraestrutura. Ele enfatizou a necessidade de priorizar a aviação nacional como um meio de fomentar o desenvolvimento econômico e social do país.

Em seu discurso, o ministro Costa Filho criticou a falta de apoio do governo anterior às companhias aéreas durante a pandemia, contrastando essa postura com os investimentos significativos realizados por outros países. “Infelizmente, no governo anterior não tivemos nenhum apoio as companhias aéreas. É diferente do que houve nos Estados Unidos com ,mais 50 bi de dólares, na Alemanhã com 18 bi de dólares e na França com 12 bilhões”, informou.  Ele também abordou questões práticas, como a precariedade dos banheiros no aeroporto de Congonhas, uma reclamação frequente dos passageiros. Por fim, o ministro afirmou que a meta é encerrar o ano com 118 milhões de passageiros nos aeroportos brasileiros, um aumento de 20 milhões em relação a 2022, e alcançar 130 milhões até o final de 2026.

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