Alagoas

Menina de 13 anos morreu após ser feita de escudo pelo verdadeiro ‘alvo’ do crime, diz Polícia Civil

O homem de 28 anos, que confessou o assassinato da menina Cauane Lays de Araújo Silva, de apenas 13 anos, ocorrido no sábado, 1º, em uma praça no bairro Santa Amélia, em Maceió, confirmou em depoimento à delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP), que o seu alvo era do adolescente de 17 anos, que sobreviveu.

O assassino alega que está devendo cerca de R$ 7 mil a um traficante e que este homem determinou que o adolescente fosse executado, como forma de pagamento. No dia do crime, no entanto, o jovem teria usado Cauane Lays como escudo e, apesar de ser atingido duas vezes, não corre risco de morte. A vítima segue internada no Hospital Geral do Estado.

A morte da menina é considerada um “dano colateral”, uma vez que matá-la não era o objetivo do acusado. Ribeiro informou, ainda, que a polícia deverá investigar o porquê do adolescente sobrevivente ter se tornado alvo do traficante. Ainda não há confirmação do envolvimento dele com o tráfico, o que ainda será apurado.

No final da noite de ontem, a Secretaria de Segurança Público informou a prisão do suspeito, além da apreensão de um revólver calibre 38, municiado, com numeração suprimida e de uma espingarda calibre 36. A polícia afirma, ainda, que foram apreendidas pequenas quantidades de maconha, cocaína e balanças de precisão.

Câmeras de monitoramento registraram a execução e mostram claramente como se deu o crime. O acusado foi será denunciado pelos crimes de homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de entorpecentes. Ele ficará à disposição da Justiça.

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