O presidente guatemalteco, Bernardo Arévalo, anunciou que o país concordou em aumentar em 40% o número de voos para deportação provenientes dos Estados Unidos. Essa decisão foi revelada após uma reunião nesta quinta-feira (6) com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, que enfatizou a relevância da colaboração entre as nações na questão da imigração.
Durante o encontro, Rubio elogiou a disposição de Arévalo em receber deportados de várias nacionalidades, prometendo que os Estados Unidos oferecerão suporte aos esforços da Guatemala. “A disposição dele de aceitar não apenas nacionais, mas também aqueles de outras nacionalidades enquanto buscam, em última instância, retornar aos seus próprios países, também é importante, e nós prometemos nosso apoio a esses esforços,” afirmou o principal diplomata de Washington.
Embora os detalhes sobre o aumento dos voos ainda estejam em discussão em grupos de trabalho, não foi esclarecido como a Guatemala irá gerenciar a chegada de deportados de outros países. Arévalo também esclareceu que a questão da aceitação de criminosos não foi abordada na conversa, diferentemente da proposta feita por El Salvador, que se ofereceu para acolher “criminosos perigosos” que fossem deportados pelos EUA. Essa diferença de abordagem entre os países da região destaca as diversas estratégias adotadas em relação à imigração.
A visita de Rubio à América Central tem como objetivo firmar acordos que permitam que países aceitem cidadãos de nações que não aceitam deportações, como é o caso de Cuba e Venezuela. Desde a administração de Trump, houve um aumento significativo nas deportações, além da revogação da proteção contra deportação para venezuelanos nos Estados Unidos. Além disso, os Estados Unidos estão expandindo a capacidade da Base de Guantánamo para receber migrantes e iniciaram voos de deportação para essa instalação.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira
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