A Polícia Federal desmantelou um esquema fraudulento que visava a obtenção indevida de benefícios destinados a idosos. Utilizando identidades falsas, o grupo causou um rombo de R$ 23 milhões nos cofres públicos. A investigação revelou que os criminosos falsificavam documentos e abriam contas bancárias para acessar esses benefícios, além de realizarem empréstimos consignados. Os envolvidos no esquema contavam com a colaboração de “idosos de aluguel”, que forneciam suas impressões digitais e fotografias.
Alguns desses idosos estavam associados a mais de 30 identidades diferentes. Ao todo, foram identificados 21 idosos que conseguiram obter cerca de 285 CPFs e Títulos de Eleitor falsos, permitindo ao grupo acessar aproximadamente 259 Benefícios de Prestação Continuada ao Idoso. Em uma ação realizada em janeiro, a polícia prendeu três suspeitos e apreendeu uma série de materiais relacionados às fraudes.
A análise dos bens confiscados revelou movimentações financeiras que não condiziam com a renda dos investigados, levantando suspeitas de lavagem de dinheiro. Apesar da primeira fase da operação, o grupo continuou a realizar saques irregulares. Como resultado, novos mandados de prisão foram expedidos contra 16 pessoas envolvidas, abrangendo diversos estados do Brasil.
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