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CPI para investigar interferência dos EUA nas eleições ganha força no Congresso

A articulação para investigar a suposta interferência da Usaid nas eleições de 2022 avança com a coleta de assinaturas para uma CPI. Os deputados Eduardo Bolsonaro e Gustavo Gayer já reuniram cerca de 60 parlamentares para apurar se a agência norte-americana manipulou redes sociais e financiou grupos políticos com o objetivo de enfraquecer o governo Bolsonaro. A denúncia ganhou repercussão após Mike Benz afirmar que, sem a atuação da Usaid, “Bolsonaro ainda seria presidente do Brasil”.

A possível interferência estrangeira levanta questões sobre a soberania nacional e a integridade do processo eleitoral. Parlamentares alertam para a influência de organismos internacionais no cenário político brasileiro, utilizando recursos externos para moldar narrativas e influenciar eleições. O uso de táticas questionáveis para silenciar vozes conservadoras reforça a necessidade de uma investigação aprofundada.

Caso seja instaurada, a CPI pode expor um esquema de controle ideológico promovido por agentes externos com impacto direto no futuro do país. A crescente mobilização parlamentar demonstra que o tema não será ignorado, e a pressão por transparência pode revelar conexões antes ocultas, escancarando um jogo de interesses que fere a democracia brasileira.

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