Na última quarta-feira (12), o exército de Israel tomou a decisão de convocar militares da reserva em resposta à possível retomada do conflito na Faixa de Gaza, com o iminente fim do cessar-fogo. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ordenou que as forças de defesa se preparassem ao longo da fronteira com Gaza, caso as hostilidades recomeçassem no sábado (15). Esta decisão surge em meio a tensões crescentes, com o grupo Hamas afirmando que não libertaria reféns, alegando que Israel teria violado o cessar-fogo ao impedir ajuda humanitária e o retorno de civis ao norte do enclave, uma acusação que Israel nega veementemente.
A situação na Faixa de Gaza está sendo acompanhada de perto por mediadores internacionais, incluindo o Catar, os Estados Unidos e o Egito, que buscam evitar a retomada do conflito. O ministro Israel Katz advertiu que, se o conflito recomeçar, será mais intenso do que antes, com bombardeios mais severos. Em meio à pressão internacional, o Hamas anunciou que libertará reféns no sábado, embora o número exato de pessoas a serem libertadas ainda não esteja claro. A comunidade internacional está em alerta, tentando mediar uma solução pacífica para evitar uma escalada de violência.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também se manifestou, ameaçando consequências severas caso a libertação dos reféns não ocorra até o meio-dia de sábado. No entanto, os comentários de Trump foram refutados pelo Hamas, que afirmou que os Estados Unidos não têm autoridade sobre a região, especialmente em relação à realocação dos palestinos. Esta troca de declarações acirrou ainda mais os ânimos, complicando os esforços diplomáticos para uma resolução pacífica. Enquanto isso, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, está em Munique e planeja visitar o Oriente Médio, incluindo Israel, Arábia Saudita e Catar, para discutir o futuro da Faixa de Gaza e do conflito.