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PGR a serviço do Planalto: Gonet enterra investigações sobre os gastos de Janja

Paulo Gonet, chefe da PGR, mais uma vez mostrou para quem trabalha. Arquivou sumariamente os pedidos de investigação sobre os gastos de Janja, alegando “falta de irregularidades”. O que se vê, no entanto, é um escandaloso desperdício de dinheiro público sendo varrido para debaixo do tapete. As cifras não mentem: só uma viagem a Roma custou R$ 260 mil aos cofres públicos, mas, segundo Gonet, questionar essa farra seria apenas “inconformismo”.

Para justificar o injustificável, Gonet recorreu à velha tática de distorcer a história, comparando Janja a Darcy Vargas, que ao menos atuou em causas assistenciais. Enquanto isso, a primeira-dama desfila pelo mundo sem qualquer função oficial, mas sempre com as contas pagas pelo contribuinte. Tudo isso ocorre sob a cumplicidade de um Ministério Público que deveria zelar pela moralidade, mas prefere agir como escudo do governo.

O arquivamento relâmpago dessa investigação confirma: a PGR deixou de ser um órgão fiscalizador e virou mera extensão do poder. O brasileiro paga a conta, e a primeira-dama segue viajando com dinheiro público sem prestar satisfações. Gonet, ao enterrar as investigações, não protege a lei protege os seus.

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