Lula apareceu com curativos no rosto e na mão durante um evento da Novo Nordisk, e a cena rapidamente virou assunto nas redes. Segundo a Secom, tratou-se de um “procedimento dermatológico” e um “arranhão canino”. A explicação, no entanto, parece ensaiada demais para um presidente que, aos 79 anos, já coleciona episódios de saúde mal esclarecidos.
A versão oficial sustenta que uma das cadelas do casal teria provocado o ferimento na mão durante uma “brincadeira”. Já o curativo no rosto seria por causa da retirada de uma pinta benigna. Nada muito grave, segundo o governo. Mas é justamente o excesso de informalidade e o tom leve da nota que levantam dúvidas. O histórico de omissões e disfarces, como na internação de 2024, reforça o ceticismo.
O Planalto tenta blindar Lula com histórias domésticas e cães dóceis, enquanto ignora o óbvio: a saúde do presidente preocupa. E cada novo “acidente” seguido de explicação superficial só alimenta a desconfiança. Afinal, o Brasil merece saber a verdade e não contos de cachorro.
