“Ativistas da Greenpeace interromperam uma operação de pesca industrial com palangre de superfície no Oceano Pacífico Sul, perto da Nova Zelândia, confiscando quase 20 quilómetros de linha de pesca (palangre) e mais de 210 anzóis de um navio pesqueiro industrial com bandeira espanhola”, indicou, em comunicado.
Nesta operação, a tripulação a bordo do navio “Rainbow Warrior” da Greenpeace libertou mais de uma dúzia de animais, incluindo um tubarão-mako, quatro espadartes e tubarões azuis.
Quando se celebra o dia mundial dos oceanos, a organização apontou que 37% dos recursos pesqueiros a nível mundial encontram-se sobre-explorados devido a uma atividade insustentável.
De acordo com a Greenpeace, a baixa seletividade das artes de pescas, aliada às políticas públicas que têm financiado grandes frotas, levou os espanhóis a deslocar-se para águas de países terceiros.
A organização ecologista exige aos líderes munidas, que hoje começam uma reunião em Nice, a proteção de 30% dos oceanos até 2030.
“É urgente garantir a ratificação dos 60 países necessários para a entrada em vigor de um Tratado Global dos Oceanos”, vincou.
A terceira conferência dos oceanos realiza-se em Nice, França, a partir de hoje até 13 de junho, depois de uma primeira que decorreu em Nova Iorque e da segunda em Lisboa, e vai contar com a participação do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e de vários ministros do seu executivo.
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