Apesar das detenções, não foram registados grandes distúrbios e os protestos decorreram de forma geralmente pacífica.
Várias organizações convocaram 2.000 manifestações nos 50 estados dos EUA sob o lema ‘Não aos Reis’, enquanto na capital, Washington D.C., acontecia o controverso desfile militar para comemorar o 250.º aniversário das Forças Armadas.
Em Las Vegas (Nevada), onde se reuniram cerca de 8.000 manifestantes, 15 pessoas foram detidas — quatro delas menores — por crimes como agressão com arma mortal ou posse de arma perigosa, disse o Departamento de Polícia Metropolitana da cidade.
Em Nashville (Tennessee), a polícia deteve um manifestante que cobria o rosto com uma máscara e carregava consigo o que parecia ser uma arma de fogo, além de um cartaz no qual se lia: “Não me pisem”, de acordo com os meios de comunicação locais.
A polícia de Culpeper (Virgínia) prendeu um homem que conduzia de forma imprudente entre os manifestantes quando estes abandonavam o protesto.
Em Nova Iorque, a polícia indicou que 12 pessoas foram detidas por “atos criminosos” em vários protestos que ocorreram na cidade.
Em Los Angeles (Califórnia), onde ocorreu uma das maiores concentrações do dia, a polícia não deu conta de nenhuma detenção, embora os meios de comunicação locais tenham noticiado que os agentes usaram gás lacrimogéneo e granadas de atordoamento contra os manifestantes.
Além disso, em vários vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver como vários polícias a cavalo empurravam alguns dos participantes, acusados de atirar pedras e garrafas às forças de segurança.
Em Austin (Texas), as autoridades prenderam uma pessoa em relação com a “ameaça credível” que levou à evacuação do Capitólio estadual antes do protesto.
Esta detenção ocorreu horas depois de dois congressistas estaduais de Minnesota, no norte do país, terem sido mortos em casa.
A democrata Melissa Hortman e o seu marido foram assassinados no que parece ser um ato de violência política, enquanto o senador estadual John Hoffman e a mulher foram baleados pelo mesmo agressor, disse o governador do estado, Tim Walz.
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