Israel terá informado, nos últimos dias, a administração norte-americana de que tinha um plano para matar Khamenei.
“Descobrimos que os israelitas planeavam atacar o líder supremo iraniano. O Presidente Trump era contra e dissemos para não avançarem”, disse a mesma fonte.
O governo de Donald Trump quer evitar que a operação militar de Israel, que visa eliminar o programa nuclear do Irão, possa tornar-se num conflito ainda mais amplo e viu no plano para matar Khamenei uma ação que pode agravar a situação e desestabilizar a região, acrescentou, citado por várias agências de notícias.
Hoje, Trump advertiu o Irão para não atacar alvos norte-americanos no Médio Oriente, considerando, ao mesmo tempo, que Israel e o Irão podem “em breve” chegar a acordo para pôr fim à escalada do conflito.
Garantiu também que os Estados Unidos “nada tiveram a ver com o ataque ao Irão”, no terceiro dia de ataques de mísseis recíprocos entre Telavive e Teerão.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, afirmou que Teerão tinha “provas sólidas” do apoio das forças norte-americanas aos ataques israelitas.
A guerra entre Israel e o Irão, desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas que visaram instalações militares e nucleares iranianas, causou já mais de 100 mortos e 800 feridos no Irão, entre lideranças militares, cientistas e civis.
O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.
O conflito já fez dezenas de mortos e centenas de feridos de ambos os lados.
Leia Também: Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE reúnem-se na terça-feira