Os contratos do milho operam com preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) nesta sexta-feria (27).
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Impulsionado pelo bom desempenho do petróleo em Nova York e por um movimento de correção técnica, o mercado retoma o fôlego e opera em alta. Ainda assim, a posição setembro/25 acumula queda de 3,70% na semana até o momento.
Além disso, o mercado está em compasso de espera para os relatórios de área plantada e de estoques trimestrais na posição 1° de junho, que serão divulgados na segunda-feira (30) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
Para a área plantada de milho, a expectativa do mercado é de que ela possa ocupar 95,242 milhões de acres na safra 2025/26, volume que fica abaixo dos 95,326 milhões de acres estimados em março. A área, entretanto, deve ficar acima dos 90,954 milhões de acres cultivados na temporada 2024/25.
Nos estoques trimestrais na posição 1° de junho, o mercado espera que eles sejam indicados em 4,648 bilhões de bushels de milho, volume que fica abaixo dos 4,997 bilhões de bushels indicados na posição 1 de junho de 2024. Na posição 1° de março de 2025, os estoques haviam sido indicados em 8,151 bilhões de bushels. Os contratos com entrega em dezembro estão cotados a US$ 4,09 3/4 por bushel, alta de 5,75 centavos de dólar, ou 1,42%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (26), o milho fechou com baixa nos preços. Em dia volátil, o mercado acabou sendo pressionado pelas condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos, corroborando com a perspectiva de uma ampla oferta global do cereal. Na sessão, os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com baixa de 1 centavo, ou 0,24%, cotados a US$ 4,04 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com recuo de 1,50 centavo, ou 0,35%, cotados a US$ 4,21 por bushel.
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