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Do joelho à mão dada. Gestos de Biden em funeral de democratas emocionam

Joe Biden, ex-presidente dos Estados Unidos, marcou presença no funeral da congressista do Minnesota Melissa Hortman, e do seu marido, Mark, assassinados a tiro no início do mês. A sua presença, na cerimónia privada, deu que falar pelos gestos, sobretudo pela homenagem que prestou aos democratas. 

 

O funeral aconteceu na Basílica de Santa Maria, em Minneapolis, e marcaram presença centenas de pessoas, incluindo Kamala Harris, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, e o governador Tim Walz. 

Os caixões fechados do casal foram colocados ao lado um do outro, na parte da frente da igreja. Foi também neste local que Biden teve um gesto que chamou à atenção dos utilizadores das redes sociais. Ao prestar homenagem aos democratas, o ex-presidente norte-americano baixou-se e apoiou-se num só joelho. 

O momento recebeu os elogios dos internautas, não só pelo gesto, comparando-o com Donald Trump, que ficou em silêncio sobre o tema nestes dias, mas também pela facilidade com que se baixou, numa altura em que enfrenta um cancro. Além disso, também foi alvo de duras críticas, que colocavam em causa o seu estado de saúde, físico e mental. 

“Obrigado, presidente Biden, por ser uma pessoa amável e empática”, “Sinto falta de Joe Biden todos os dias. Tenho saudades de ter um presidente com um coração a bater”, “O velhote com demência e problemas físicos não prestou homenagem aos Hortmans. Em vez disso, foi o Joe Biden”, “O presidente Biden esteve presente no funeral, (…) Trump não compareceu. Não enviou as suas condolências. Jogou golfe”, “Aqui está o presidente Biden, ajoelhado enquanto prestava homenagem. (…) Desafio de fitness: Vamos ver o Trump a ajoelhar-se – não para o Putin, só para ver se se consegue levantar”, são alguns dos comentários que se podem encontrar pela rede social X (antigo Twitter). 

Além deste momento, Biden e Kamala Harris também foram vistos de mão dada durante a celebração religiosa, o que foi destacado nas redes sociais.

Recorde-se que o principal suspeito do homicídio foi identificado como Vance Boelter, de 57 anos. O homem enfrenta seis acusações federais, incluindo duas acusações de homicídio com arma de fogo, “puníveis com prisão perpétua ou mesmo pena de morte”, segundo adiantou o procurador federal Joe Thompson, em conferência de imprensa.

Na madrugada de 14 de junho, “visitou as casas de quatro autoridades eleitas no Estado do Minnesota”, todas democratas, “com a intenção de as matar”, salientou Thompson. 

Duas dessas tentativas falharam, uma porque a congressista visada estava de férias com a família e a outra porque um carro da polícia estava presente no local, detalhou.

Um caderno com uma lista de representantes eleitos, incluindo os dois alvos e outras figuras políticas do Estado do centro-oeste dos EUA, foi encontrado dentro do seu veículo.

Vance Boelter é acusado de se vestir como polícia para matar Melissa Hortman e o marido, Mark Hortman, nas respetivas casas, e de ferir gravemente outro congressista, John Hoffman, e a mulher.

Melissa Hortman, 55 anos e mãe de dois filhos, foi presidente da Câmara dos Representantes do Minnesota, fazendo da proteção do direito uma prioridade.

Suspeito de tiroteio no Minnesota preparava-se para o apocalipse

Vance Boelter, acusado de matar a democrata Melissa Hortman, e o seu marido, Mark, num tiroteio em casa, no Minenesota, fazia parte de um grupo que se preparava “para incidentes graves ou catastróficos”.

Notícias ao Minuto com Lusa | 19:15 – 21/06/2025

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