“O inimigo atacou com 623 armas aéreas”, informou o exército ucraniano, precisando que o ataque usou 597 aeronaves não tripuladas, conhecidas como drones, e 26 mísseis; cerca de 344 desses aparelhos foram abatidos, ou seja, mais da metade, incluindo 25 mísseis e 319 drones, anunciaram as Forças Armadas da Ucrânia, citadas pela agência notícias Europa Press.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou a nova onda de ataques russos ao país, a partir de Kharkiv e Sumy, no leste do país, até às regiões ocidentais de Leópolis e Bucovina, esta já no sudoeste ucraniano, dividida com a Roménia.
Zelensky indicou na sua conta no X, citada pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), que a defesa aérea conseguiu abater mais de 20 mísseis e “a grande maioria” dos drones, mas alguns projéteis acabaram por atingir “infraestruturas civis e edifícios residenciais”.
Um desses impactos matou dois civis em Chernivtsi, na região de Bucovina, de acordo com o Presidente, que insistiu mais uma vez na importância de impor sanções adicionais à Rússia e de receber mais defesas aéreas para se proteger dos ataques.
Por seu lado, o Ministério da Defesa russo limitou-se a informar da interceção de mais de 30 aviões ucranianos não tripulados contra várias regiões do país.
“Durante a noite, os sistemas de defesa aérea em serviço destruíram e intercetaram 33 veículos aéreos não tripulados de tipo aeronáutico ucranianos”, informou o ministério num comunicado.
De acordo com o comunicado ministerial, 16 drones foram destruídos sobre a região de Briansk, cinco sobre o Mar Negro, quatro sobre a Crimeia, três sobre a região de Rostov, dois sobre a região de Kursk e um sobre cada uma das regiões de Voronezh, Krasnodar e o Mar de Azov.
A Ucrânia realiza ataques aéreos quase diários contra a Rússia, enquanto as forças russas também continuam a bombardear cidades ucranianas, no âmbito da ofensiva russa contra a Ucrânia, lançada em fevereiro de 2022.
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