A defesa de Jair Bolsonaro protocolou, nesta terça-feira (22), resposta ao ministro Alexandre de Moraes após ser alertado sobre possível “prisão imediata” por suposto descumprimento de medidas cautelares.
No documento, os advogados argumentam que não há clareza sobre os limites impostos à liberdade de expressão do ex-presidente, já que ele pode discursar publicamente, mas não pode ter suas falas divulgadas nas redes sociais.
A defesa alega que Bolsonaro não tem controle sobre a postagem de seus discursos por terceiros ou veículos de imprensa. Segundo os advogados, puni-lo por publicações de terceiros seria juridicamente inviável.
Carlos Bolsonaro, que cuida das redes do pai, foi proibido de postar qualquer conteúdo relacionado. Um aliado desabafou: “Moraes quer calar Bolsonaro, mas não tem coragem de escrever isso claramente”.
Para Moraes, Bolsonaro tenta coagir o Judiciário ao buscar apoio internacional. Já seus aliados comparam o caso ao de Lula, que discursava no exterior durante a Lava Jato.