A agricultura familiar é uma das maiores potências do Brasil. Responsável por cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa da população, ela movimenta a economia, mantém viva a tradição no campo e promove o desenvolvimento sustentável em milhares de comunidades, especialmente nos pequenos municípios.
Neste 24 de julho, Dia da Agricultura Familiar, o momento é de valorização. Afinal, são milhões de produtores e produtoras que, todos os dias, colocam a mão na terra, enfrentam desafios e seguem firmes no propósito de alimentar o país com diversidade e qualidade.
“A agricultura familiar brasileira é a 8ª maior produtora de alimentos do mundo. Isso significa diversidade de produção, geração de empregos e desenvolvimento das comunidades”, afirma Adriano Michelon, representante de uma cooperativa de crédito. Ele também destaca que o espírito coletivo está no centro desse modelo produtivo. “A agricultura familiar preserva essa essência do coletivo, do bem comum, que é muito alinhada ao cooperativismo”, conclui Michelon.
Com base nesse perfil colaborativo, a agricultura familiar vem ganhando cada vez mais apoio de instituições que acreditam no seu potencial. O Sebrae, por exemplo, atua diretamente com os produtores, oferecendo capacitação, incentivo à inovação, acesso a mercados e apoio na gestão dos negócios. Tudo isso fortalece as cadeias produtivas e amplia as oportunidades para quem vive da terra.
Além disso, iniciativas como o cooperativismo, o acesso ao crédito e a oferta de soluções personalizadas têm contribuído para que os agricultores familiares avancem em produtividade e qualidade de vida.
Assim, o Dia da Agricultura Familiar vai muito além de uma data comemorativa. Ele representa o reconhecimento a quem, com dedicação, transforma o campo em um espaço de crescimento, dignidade e futuro
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