O novo boletim de balneabilidade divulgado pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) nessa sexta-feira (25) revela que 29 trechos de praias no estado estão impróprios para banho nesta semana. As coletas das amostras foram realizadas no dia 22 de julho, abrangendo áreas que vão de Pontal do Peba, no litoral sul, até Maragogi, no litoral norte.
A capital Maceió lidera o número de trechos inadequados: 14 pontos não estão balneáveis, enquanto apenas 6 estão próprios para banho, o que representa cerca de 70% de áreas impróprias entre os locais analisados na capital. O IMA reforça que, independentemente da época do ano, deve-se evitar o banho em áreas com presença visível de floração de algas, especialmente no trecho entre as praias da Avenida e o Sobral.
No litoral sul, quatro pontos foram considerados impróprios. São eles: Prainha do Rio São Francisco – Av. Beira Rio, 552 – Centro; Praia de Atalaia – Barra de São Miguel – Rua São Pedro; Praia da Barra de São Miguel – Frente à Rua Edson Frazão; e Rio Niquim – Barra de São Miguel – cerca de 300 metros da foz.
Já no litoral norte, foram identificados 11 trechos impróprios. São eles: Praia de Paripueira, trechos entre a avenida Beira Mar – frente a Barraca do Osvaldo – e rua Jair Mendonça – ± 900 m da rua principal de acesso; praia de Barra de Camaragibe, na rua São José, Inicio da Rua Beira Mar; praia de Japaratinga, em frente ao acesso a Pousada do Alto; praia de Maragogi, em frente à Foz do Rio Salgado; em frente a avenida Senador Rui Plameira, em frente ao Restaurante Maragomar; em Barra Grande, em frente à Av. Jubarte; praia de Burgalhau, em frente ao Restaurante Burgalhau; na praia de Ponta de Mangue, na avenida Estrela do Mar, en frente ao Bar da Praia Porto do Sal; praia Peroba, em frente ao acesso principal; e praia de Maragogi, em frente à Foz do Rio Persinunga.
Segundo a Resolução CONAMA Nº 274/2000, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, uma praia é considerada própria para banho quando, em 80% ou mais das amostras coletadas nas cinco semanas anteriores, os níveis de Escherichia coli não ultrapassam 800 NMP (Número Mais Provável) por 100 mL de água. Uma praia é classificada como imprópria quando esse critério não é cumprido ou quando a última amostra apresenta um valor superior a 2.000 NMP de E. coli por 100 mL.
O IMA realiza monitoramentos semanais em pontos fixos do litoral alagoano e recomenda que a população acompanhe os boletins atualizados antes de frequentar as praias.