As exportações de terras raras do Brasil para a China triplicaram no 1º semestre de 2025 em comparação com todo o ano de 2024.
Segundo relatório do CEBC (Centro Empresarial Brasil-China), as vendas somaram US$ 6,7 milhões no período. Embora o valor represente pequena fração dos US$ 47,7 bilhões exportados ao país asiático, o dado é relevante por se tratar de minerais essenciais à indústria tecnológica.
As terras raras – grupo de 17 elementos químicos – são insubstituíveis na produção de ímãs permanentes, utilizados em veículos elétricos, turbinas e equipamentos de alta precisão.
A China lidera esse mercado e usa o domínio na produção como trunfo em disputas comerciais com os EUA.
Apesar de possuir a segunda maior reserva mundial, com 21 milhões de toneladas, o Brasil produziu apenas 20 toneladas em 2024. O número contrasta com as 270 mil toneladas produzidas pela China no mesmo ano.