O STF determinou a cassação de sete deputados federais após reinterpretar, de forma retroativa, as regras sobre as sobras eleitorais das eleições de 2022.
A medida, cumprida pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, favoreceu partidos como PSOL, PCdoB e PSB, acendendo críticas por interferência política e afronta à soberania do voto popular.
Perderam seus mandatos representantes do PL, PP, União, Republicanos, PDT e MDB. Entre os beneficiados estão Marcivânia (PCdoB), Paulo Lemos (PSOL) e Rodrigo Rollemberg (PSB).
Decisão revoltou parlamentares, que denunciam parcialidade e prometem recorrer, inclusive com atos de protesto e greve de fome.
Críticos acusam o Supremo de “reescrever o passado” e manipular a composição da Câmara. O comentarista Luis N. Duarte chamou a medida de “manobra jurídica absurda” e afirmou que o tribunal “anulou votos legítimos para favorecer aliados do sistema”.