O Itamaraty expressou “pura indignação” ao diplomata americano Gabriel Escobar, após a Embaixada dos EUA republicar críticas contundentes ao ministro Alexandre de Moraes e seus aliados.
A nota traduzida cita a Lei Magnitsky e acusa Moraes de violar direitos humanos, censurar opositores e perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro, resultando em sanções determinadas ainda na gestão Trump.
A resposta do Ministério das Relações Exteriores, no entanto, soa mais como defesa do ministro do STF do que da soberania brasileira.
O encontro de Escobar com o embaixador Flávio Goldman não passou de um gesto protocolar, ignorando o conteúdo alarmante da denúncia americana.
Enquanto o Itamaraty protesta contra o tom da mensagem, omite o essencial: a escalada autoritária no país, o uso político da Justiça e o silêncio diante de abusos já evidenciados internacionalmente.