O Brasil se despediu nesta sexta-feira (8) de Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba, que morreu aos 66 anos, no Rio de Janeiro. Internado no Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste, o artista não resistiu às complicações de um AVC hemorrágico sofrido em 2017. Desde então, enfrentava sequelas, internações frequentes e estava afastado dos palcos.
O filho do sambista, Arlindinho, falou sobre o legado do pai e o sofrimento que acompanhou durante esses oito anos.
“Foi um legado de respeito, entrega, amor. Ele me ensinou a amar. Sempre deu o máximo — tudo o que pudesse fazer de melhor, ele faria. Agora ele está descansando. Estava muito difícil para ele.”
“Ver meu pai sofrendo era pior”
Emocionado, Arlindinho contou que a dor de ver o pai debilitado era mais difícil que lidar com a perda.
“Ver meu pai sofrendo era muito pior que qualquer coisa. Hoje é um dos dias mais leves. Ver meu pai vivo com dor era algo que me desmontava”, relatou.
Trajetória de um mestre do samba
Nascido em 14 de setembro de 1958, no Rio de Janeiro, Arlindo Domingos da Cruz Filho começou no samba ainda criança. Ganhou seu primeiro cavaquinho aos 7 anos e, aos 12, já tocava de ouvido.
Ao longo da carreira, tornou-se referência como cantor, compositor e multi-instrumentista, imortalizando composições e interpretações que marcaram a história do samba brasileiro.
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