A Câmara dos Deputados decidiu retirar a MP do IOF da pauta horas antes do prazo final, provocando sua caducidade. A arrecadação prevista já havia caído de R$ 20 para R$ 17 bilhões devido à manutenção de isenções para apostas esportivas e títulos imobiliários.
Apesar de convocação emergencial do presidente para articulação com lideranças partidárias, a tentativa não teve sucesso. União Brasil, PP e PSD orientaram bancadas contrariamente, enquanto o relator acusou o ministro Tarcísio de articular a derrubada com o Centrão, classificando o embate como “eleitoral, não técnico”.
A perda de validade da MP deixa um buraco fiscal significativo em ano eleitoral, reforçando a dificuldade de implementação de medidas de arrecadação.