Segundo o colunista Claudio Dantas, a ministra Cármen Lúcia confidenciou a amigos que cogita deixar o STF antes do previsto, possivelmente ainda durante o governo Lula, apesar de sua aposentadoria oficial só ocorrer em 2029.
O desgaste emocional, aliado a preocupações com restrições financeiras no país após revogação de visto americano de Barroso e temor de ser alvo da Lei Magnitsky estaria influenciando sua decisão.
Nos bastidores, Cármen tem apoiado a indicação de uma mulher para ocupar sua vaga, movimento que poderia ser favorecido por interlocuções com Janja.
Sua postura política, incluindo voto decisivo na condenação de Bolsonaro no julgamento da suposta trama golpista, reforça a percepção de que a aposentadoria antecipada impactaria o equilíbrio do STF e a composição das futuras decisões da Corte.