Durante a fase preliminar do processo, a Câmara dos Deputados permaneceu inerte, enquanto a Advocacia-Geral da União emitiu parecer inconclusivo, evitando analisar o cerne do tema. A Presidência da República também se absteve de posicionar-se sobre o impeachment de ministros antes que Gilmar Mendes consolidasse sua blindagem interna.
O ministro limitou à Procuradoria-Geral da República a possibilidade de apresentar pedidos de afastamento de integrantes da Suprema Corte, reforçando o controle do tribunal sobre seu próprio julgamento. A medida será submetida a referendo no plenário virtual do STF, consolidando um precedente de proteção corporativa sem transparência.
A ação inicial, impetrada pelo Solidariedade de Paulinho da Força e pela Associação dos Magistrados Brasileiros, foi revelada com exclusividade por O Antagonista. O silêncio do Legislativo e a neutralidade da AGU expõem fragilidade das instituições em enfrentar avanços que restringem mecanismos de controle social sobre o Judiciário.









