A Costa do Marfim, que partilha uma fronteira de quase 600 quilometros com o Burkina Faso, está a tentar, tal como outros países do Golfo da Guiné, conter a propagação de grupos terroristas ativos no Sahel.
O ataque ocorreu na noite de domingo para segunda-feira no departamento de Téhini, a dois quilómetros da fronteira com o Burkina Faso, afirmou o Chefe do Estado-Maior, General Lassina Doumbia, em comunicado, sem especificar a identidade dos atacantes.
Quatro agricultores foram mortos, um residente está desaparecido e uma mulher ficou gravemente queimada, continuou, acrescentando que várias cabanas foram queimadas e gado levado.
Segundo uma fonte governamental contactada pela AFP, “isto pode ser um ajuste de contas” contra “pessoas suspeitas de apoiar os Voluntários Burkinabe para a Defesa da Pátria (VDP)”.
Os VDP são auxiliares civis do exército do Burkina Faso, destacados para combater os ‘jihadistas’.
São também acusados de cometer abusos contra civis, particularmente contra a comunidade Fulani, que é estigmatizada por ser suspeita de constituir a maior parte das fileiras extremistas ou de colaborar com elas.
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