Recentemente, Billy Joel abordou alguns rumores que o acompanham em seu novo documentário da HBO, Billy Joel: And So It Goes.
“Eu não gostava do tipo de imprensa sensacionalista. Por exemplo, há esse boato de que eu tenho todas essas multas por dirigir sob efeito de álcool“, disse Billy Joel no documentário. “Isso nunca aconteceu.”
“Mas as pessoas continuam repetindo o mito: ‘Ah, ele tem tantas multas por dirigir sob efeito de álcool’. Eu nunca fui preso por dirigir sob efeito de álcool. Então, f*** você”, acrescentou. “A imprensa pode ser cruel. Então, ter tanta atenção voltada para você não é fácil.”
Segundo a People, no documentário, que já está disponível para streaming, Joel detalhou sua experiência saindo dos holofotes em meados dos anos 2000.
“Naquela época, ele bebia muito e, ao longo dos anos, passou por uma série de calamidades”, disse Nick Paumgarten, redator da The New Yorker, no documentário. “Ele estava fazendo bagunça em público, e quando isso acontece, a multidão pode se voltar contra você.”
De acordo com a publicação, naquela época, o cantor de fato se envolveu em uma série de acidentes de carro. Ele bateu um Mercedes-Benz 1999 em junho de 2002, bateu seu Mercedes-Benz 2002 em uma árvore em Sag Harbor em janeiro de 2003, antes de ser tratado durante a noite por ferimentos na cabeça e, mais tarde, perdeu o controle de seu Citroen 1967 em Bayville em abril de 2004 e bateu em uma casa desocupada. Esse acidente final o deixou com um corte no dedo e danos leves no carro, segundo o médico.
Em uma entrevista à revista The New York Times em 2013, Joel esclareceu que seus acidentes “não tinham nada a ver com a bebida” e sim com uma “névoa mental”.
“Nunca fui preso por dirigir embriagado. Essa é outra falácia. Vejam os registros policiais“, disse ele. “Minha mente não estava bem. Eu não estava focado. Entrei em uma depressão profunda depois do 11 de setembro. O 11 de setembro simplesmente me deixou sem fôlego, e nem sei agora se me recuperei. Foi muito, muito doloroso que um homem pudesse fazer isso com outro homem. E então houve um término com alguém, e levei um tempo para me recuperar.”
Dirigido por Susan Lacy e Jessica Levin, o documentário oferece uma visão de como Joel superou o abuso de substâncias, problemas de saúde mental e muito mais em sua jornada rumo à felicidade com sua esposa, Alexis, e suas três filhas.
“Meu objetivo era acabar logo com isso”, disse Joel à People sobre seu envolvimento inicial no filme. “Quando dou entrevistas, as pessoas simplesmente perguntam sobre você e você acaba ficando um pouco constrangido com isso. É quase constrangedor. Quando você fala sobre sua vida pessoal desvinculado do material… suponho que haja um pouco de cautela envolvida.”
Billy Joel fala sobre a paternidade durante entrevista
Recentemente, Billy Joel falou sobre como a paternidade é um dos capítulos mais importantes de sua vida.
“Significa muito para mim, e acho que talvez faça parte da questão de ser pai”, disse à People na matéria de capa desta semana. “Eu não tive pai, então era muito importante para mim ser pai.”
De acordo com a publicação, Joel tem uma filha, Alexa Ray, de 39 anos, com a ex-esposa Christie Brinkley, e é pai de Della, de 9 anos, e Remy, de 7 anos, com a esposa Alexis, com quem se casou em 2015.
“Eu amo todas as minhas meninas. E, para ser justo, eu só tive meninas, é claro, mas estou gostando muito disso”, diz ele. “É algo que eu esperava a vida toda, e aqui estou.”
Conforme relatado no novo documentário da HBO, Billy Joel: And So It Goes, o cantor passou grande parte da vida lidando com o fato do pai Howard ter abandonado Joel, sua mãe e sua irmã quando o astro tinha apenas 8 anos. Aos 20 e poucos anos, Joel foi procurá-lo e o encontrou em Viena, onde ele morava com uma nova família.
Billy diz no filme que “gostaria” que Howard, que morreu em 2011, “tivesse orgulho de mim… mas nunca criamos uma conexão realmente forte… É decepcionante”.
“Ter essas crianças pequenas neste momento da minha vida é uma alegria”, disse ele no documentário. “Tenho tempo para estar com elas… Eu queria ter certeza de que elas receberiam tudo o que precisavam de mim, então me esforcei e levei a paternidade muito, muito a sério”, finalizou.
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