O governo Lula encaminhou ao Congresso um pedido de alteração no Orçamento de 2025 que privilegia aliados políticos em detrimento de programas sociais essenciais. No plano, R$ 40 bilhões serão remanejados, incluindo um corte de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família, além de reduções no Minha Casa Minha Vida e no Fundo Nacional da Cultura. Enquanto isso, o MST, mesmo após criticar o presidente, será agraciado com R$ 750 milhões.
Além do MST, outros setores ligados ao governo também serão beneficiados. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) receberá R$ 1 bilhão, e o Ministério dos Esportes, comandado por André Fufuca (PP-MA), contará com um acréscimo de R$ 300 milhões. Para acomodar essas cifras, o governo alega ter cortado fraudes no Bolsa Família, argumento que contrasta com sua decisão de financiar movimentos políticos.
A proposta foi enviada à Comissão Mista de Orçamento e deve enfrentar forte resistência da oposição. O Congresso agora precisará decidir entre aprovar um orçamento que prioriza interesses políticos ou defender programas essenciais à população.