A advogada Ana Bárbara Schaffert revelou irregularidades graves no documento I-94 usado para justificar a entrada do ex-assessor Filipe Martins nos Estados Unidos. O registro contém três erros grosseiros: nome escrito incorretamente, número de passaporte cancelado dois anos antes da data lançada e categoria de visto inexistente à época. O CBP, órgão de controle de fronteiras, reconheceu a anomalia publicamente, indicando que não haverá tentativa de acobertamento.
Segundo a defesa, há indícios de fraude deliberada por alguém com acesso interno ao sistema americano. “Não acreditamos que um erro dessa magnitude seja acidental”, declarou Schaffert. A situação já ganhou repercussão internacional: o Wall Street Journal publicou quatro reportagens sobre o caso, assinadas por Mary O’Grady, e Jason Miller, assessor do presidente Trump, manifestou indignação com o episódio.
Schaffert afirma que o governo brasileiro pode ter usado o sistema migratório dos EUA para perseguir politicamente um cidadão, e cobra responsabilização institucional. O caso se tornou símbolo de ingerência indevida e está sob atenção direta de Washington.









