O Ministério Público Estadual ofertou denúncia contra o padrasto e a mãe do pequeno Rhavy Abraão Alves de Lima, de apenas 2 anos, encontrado morto no bairro Riacho Doce, em Maceió, no dia 13 de maio deste ano.
As investigações foram concluídas pelo 6º segmento da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital e processo remetido ao Poder Judiciário esta semana.
Informações repassadas pela Polícia Civil de Alagoas dão conta que o menino Rhavy Abraão morreu em decorrência de lesão hepática grave. A causa da morte foi confirmada após perícia da Polícia Científica.
Após a criança ser encontrada morta, equipes da PC/AL, sob o comando do delegado Eduardo Guerra, reuniram elementos suficientes para indiciar Manoel Pedro Tavares de Souza e Nicole Maria por homicídio qualificado.
O relatório final da investigação foi encaminhado ao Ministério Público, que ofereceu denúncia contra os dois indiciados. A ação penal segue agora em fase processual, sob segredo de justiça.
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Entenda o caso
No dia 13 de maio deste ano, o menino Rhavy Abraão Alves de Lima, de 2 anos, foi encontrado morto dentro de uma casa, localizada no bairro de Riacho Doce, região norte de Maceió. Na ocasião, a mãe do garoto informou que havia saído de casa pela manhã para ir à academia e visitar a avó do bebê. Ao retornar, foi informada pelo companheiro que o filho não estava respirando. Diante da situação, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada e constatou o óbito ainda no local.
Ao contrário dos relatos, o laudo médico apontou que a lesão que causou a morte da criança foi provocada no mesmo dia do óbito. Além disso, o delegado Emanuel Rodrigues, em entrevista coletiva, reforçou que a criança já apresentava sinais de rigidez cadavérica no momento em que a equipe foi acionada. “Ficou claro que se tratava de uma morte violenta, e não de causa natural”, concluiu.
Diante da gravidade dos indícios e das contradições nos relatos, o padrasto foi preso em flagrante como principal suspeito da agressão fatal. No decorrer das investigações, a PCAL decidiu também indiciar a mãe da criança por participação no caso.