“O clube está a fazer 53 anos e temos a tradição de em cada aniversário reunir competidores de vários clubes de Caracas e de várias regiões vizinhas próximas da capital, como Higuerote e Oricao”, disse à agência Lusa o presidente do Centro Marítimo da Venezuela (CMV).
Fernando Costa indicou que participaram no torneio 24 equipas, metade compostas por mulheres, em representação de 12 clubes locais, não apenas de portugueses.
As “bolas criollas” são um desporto de equipa semelhante à petanca
Os alunos de Português do CMV prepararam uma amostra de doçaria de várias regiões de Portugal, que incluiu receitas clássicas dos Açores, Madeira e de Portugal continental (Algarve, Baixo e AltoAlentejo, Ribatejo, Beira Alta, Baixa e Litoral, Alto Douro e Minho), desde o Arroz Doce e as Broas de Mel, aos Ovos Moles, Filós de Abóbora e Aletria.
Segundo Fernando Costa, os alunos de português prepararam ainda cartazes descritivos de personagens e acontecimentos importantes da História de Portugal.
Sobre o clube, que está situado em Turumo, a leste de Caracas, Fernando Costa afirou que atualmente tem mais de 1.000 associados mas que apenas 150 estão ao dia com o pagamento das mensalidades.
“Quando chegou a covid-19, chegámos a pensar que teríamos que fechar as portas, mas graças a Deus, isso não aconteceu e continuamos abertos a todas as tradições portuguesas. Sabemos que há dificuldades [económicas] no país e que muitos imigrantes [portugueses] foram embora e por isso tivemos que abrir também as portas para acolher associados venezuelanos e poder manter o clube a funcionar”, disse.
No entanto, pelos estatutos do clube, a presidência e vice-presidência do clube podem apenas ser desempenhadas por portugueses e luso-descendentes, num espaço aberto gratuitamente à comunidade portuguesa para fazer as suas festas familiares.
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