A Controladoria-Geral da União apontou que os Correios reduziram artificialmente um passivo trabalhista de cerca de R$ 1 bilhão para apenas R$ 18, por meio de compensações irregulares. Cada uma das 18 ações coletivas passou a constar com valor simbólico de R$ 1, sem respaldo nas normas contábeis e com controles internos falhos.
A estatal acumula 13 trimestres consecutivos de prejuízo, com rombo estimado em R$ 6 bilhões. O Tesouro autorizou empréstimo de R$ 12 bilhões, garantido pelo governo, o que transfere o risco ao contribuinte caso os Correios não honrem o pagamento.
A CGU recomendou que a empresa refaça imediatamente os registros contábeis, enquanto o presidente Lula reforçou que não pretende privatizar a estatal, mesmo diante do cenário financeiro crítico.








