Internacional

China: Factos demonstram que via militar não traz paz ao Médio Oriente

O Governo chinês afirmou hoje que “os factos demonstram que a via militar não traz a paz” ao Médio Oriente, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado um cessar-fogo e pedido às partes que o respeitem.

 

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Guo Jiakun transmitiu hoje em conferência de imprensa a sua esperança de que “a paz seja alcançada o mais rápido possível” e afirmou que “o diálogo pacífico é o caminho correto para resolver os problemas”.

“Exortamos as partes envolvidas a retomarem o caminho certo para uma solução política o mais rápido possível”, acrescentou o porta-voz, assegurando que a China “está disposta a colaborar com a comunidade internacional para envidar esforços para manter a paz e a estabilidade no Médio Oriente” e “não deseja que as tensões se intensifiquem”.

O Governo israelita, liderado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje num comunicado ter aceitado a proposta de Trump para um “cessar-fogo bilateral” com o Irão após alcançar os seus objetivos em 12 dias de guerra, mas alertou que Israel responderá “com firmeza” a qualquer violação deste acordo.

“Israel agradece ao Presidente Trump e aos Estados Unidos pelo seu apoio na defesa e pela sua participação na eliminação da ameaça nuclear iraniana”, lê-se no comunicado, em referência aos bombardeamentos norte-americanos perpetrados no domingo contra três instalações nucleares iranianas em Fordo, Natanz e Isfahan.

Ainda não está claro se a operação, criticada por Pequim, frustrou o programa de enriquecimento de urânio do Irão e a sua capacidade de construir armas nucleares.

Leia Também: AO MINUTO: Três horas após cessar-fogo, Israel denuncia ataque iraniano

Leia também