O Conselho de Paz da Noruega cancelou a tradicional homenagem pública à venezuelana María Corina Machado, vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025. Composto por 17 organizações de orientação progressista, o grupo alegou que a premiação “não está alinhada com os valores da instituição” eufemismo usado para rejeitar uma líder conservadora, pró-mercado e declaradamente contrária ao comunismo.
A presidente do Conselho, Eline Lorentzen, afirmou tratar-se de “uma decisão difícil, mas necessária para ser fiel aos princípios”. A ironia é evidente: os mesmos que pregam tolerância e direitos humanos agora boicotam uma mulher que arrisca a vida enfrentando a ditadura venezuelana.
O Nobel reconheceu seu “trabalho incansável na promoção dos direitos do povo venezuelano”, mas a esquerda europeia preferiu se calar — quando a liberdade não serve à sua ideologia.









