O Brasil viu uma queda alarmante de 78% nas prisões por corrupção nos últimos seis anos, evidenciando um esvaziamento no combate ao crime. Em 2019, sob Bolsonaro, a Polícia Federal prendeu 607 criminosos, enquanto em 2024 esse número despencou para 136. Coincidência ou não, o declínio se acentuou após mudanças no STF e alterações no Código Penal que afrouxaram medidas como a prisão preventiva baseada em delação premiada.
Enquanto políticos suspeitos seguem livres, as investigações parecem perder fôlego. Com a Polícia Federal priorizando restrições brandas, o combate à corrupção foi relegado a segundo plano. Em paralelo, investigações determinadas por ministros do STF, como as relacionadas ao 8 de janeiro, consomem recursos, desviando o foco de esquemas bilionários que lesam a nação.
O discurso oficial tenta camuflar os fatos, mas a realidade salta aos olhos: a impunidade reina, e os grandes escândalos já não resultam em punição. Enquanto traficantes são presos em número crescente, corruptos seguem confortáveis, confiantes de que o sistema está a seu favor.
