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Cotações da soja na véspera do feriado: confira a análise de mercado

Canal Rural Reprodução

O mercado brasileiro de soja teve um dia de preços mais baixos nesta terça-feira (19). Embora houvesse reporte de preços firmes a partir da indústria, os volumes negociados foram pequenos. Nos portos, o movimento foi praticamente estagnado. As cotações caíram, seguindo a tendência de queda observada na Bolsa de Chicago.

Além disso, a fraqueza do mercado interno reflete a oferta limitada de produto, o que leva algumas praças a apresentarem preços mais vantajosos, com boas oportunidades de negócio. No entanto, no geral, a falta de intenção de compra e as indicações de preços estão limitadas.

Cotações por região

  • Passo Fundo (RS): A saca caiu de R$ 134,00 para R$ 132,00
  • Missões (RS): O preço recuou de R$ 133,00 para R$ 131,00
  • Porto de Rio Grande (RS): A cotação passou de R$ 143,00 para R$ 141,00
  • Cascavel (PR): A saca caiu de R$ 137,00 para R$ 136,00
  • Porto de Paranaguá (PR): O preço caiu de R$ 143,00 para R$ 142,00
  • Rondonópolis (MT): O preço diminuiu de R$ 153,00 para R$ 150,00.
  • Dourados (MS): A saca passou de R$ 140,00 para R$ 139,00
  • Rio Verde (GO): A cotação caiu de R$ 134,00 para R$ 131,00

Recorde previsto

O mercado também segue pressionado pela perspectiva de uma grande oferta global, especialmente com a safra recorde que se aproxima no Brasil. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) projetou números recordes para o complexo da soja em 2025, com a produção de soja atingindo 167,7 milhões de toneladas, o esmagamento a 57 milhões de toneladas, e as exportações a 104,1 milhões de toneladas de grãos.

Além disso, o mercado lida com incertezas políticas, como a possibilidade de uma nova guerra comercial entre os EUA e a China, o que pode redirecionar a demanda de soja para o Brasil, principal fornecedor mundial da commodity.

A soja em Chicago

Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira em baixa. A pressão no mercado internacional continua devido à perspectiva de uma ampla oferta global, especialmente pela safra recorde que o Brasil deve colher. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) projetou números recordes para o complexo da soja em 2025, com a produção de soja a 167,7 milhões de toneladas, o esmagamento atingindo 57 milhões de toneladas e as exportações com 104,1 milhões de toneladas.

Contratos futuros da soja

Os contratos de soja em grão com entrega em janeiro caíram 11,25 centavos de dólar, ou 1,11%, fechando a US$ 9,98 1/2 por bushel. A posição de março teve uma perda de 10,50 centavos, ou 1,03%, e fechou a US$ 10,08 1/2 por bushel. Já nos subprodutos da soja, o farelo teve alta de US$ 1,70, ou 0,58%, fechando a US$ 288,60 por tonelada. Por outro lado, o óleo de soja, com vencimento em dezembro, fechou com baixa de 0,68 centavo, ou 1,49%, sendo cotado a 44,84 centavos por libra-peso.

No cenário cambial, o dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,31%, negociado a R$ 5,7666 para venda e R$ 5,7646 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre a mínima de R$ 5,7472 e a máxima de R$ 5,7962.

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