Foram divulgadas as primeiras imagens após um ataque a tiros ocorrido nesta quarta-feira (27) em uma escola católica de Minneapolis, no estado norte-americano de Minnesota. Pelo menos três pessoas morreram, incluindo duas crianças e o atirador, e outras 17 ficaram feridas.
Em coletiva de imprensa, o prefeito da cidade, Jacob Frey, lamentou a tragédia.
“Não é possível expressar em palavras a gravidade, a dor absoluta deste momento”, declarou, ressaltando que as crianças atingidas “estavam literalmente rezando” quando aconteceu o massacre.
“Não pensem nisso como sendo apenas os filhos de outras pessoas… Pensem como se fossem os seus próprios filhos”, apelou.
De acordo com o chefe da polícia local, Brian O’Hara, duas crianças, de 8 e 10 anos, foram mortas enquanto estavam sentadas nos bancos da igreja da escola. Outras 17 pessoas ficaram feridas, sendo 14 delas crianças — duas em estado crítico.
O ataque
As autoridades foram acionadas pouco antes das 8h30 (hora local) para atender a um chamado de ataque a tiros durante uma missa escolar.
Segundo O’Hara, o atirador, uma mulher trans, se aproximou do lado de fora do prédio e disparou uma espingarda contra as janelas da igreja, atingindo crianças e fiéis que participavam da celebração. O suspeito estava armado com três armas diferentes: uma espingarda, uma escopeta e uma pistola.
“Este foi um ato deliberado de violência contra crianças inocentes e pessoas que estavam rezando. A crueldade e covardia de atirar contra uma igreja cheia de crianças é absolutamente incompreensível”, afirmou o chefe da polícia.
O atirador, uma mulher trans na casa dos 20 anos, não tinha antecedentes criminais conhecidos. Ele se suicidou no estacionamento da escola logo após o ataque.
Escola evacuada
O ataque ocorreu apenas dois dias após o início das aulas na Escola Católica Annunciation, uma instituição privada fundada em 1923 e que atende cerca de 395 alunos, do jardim de infância até o 8º ano.
No momento do ataque, todos os estudantes participavam de uma missa marcada para as 8h15. A escola foi evacuada, e as famílias foram direcionadas para uma “zona de reunião” definida pela polícia.
Do lado de fora, em meio ao forte aparato policial, crianças com uniformes escolares deixavam o prédio aos poucos, chorando e abraçando familiares.