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Defesa de Mauro Cid rebate PGR e diz que família não deve explicações

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid contestou o pedido da Procuradoria-Geral da República para sua prisão preventiva, alegando que os fatos apresentados não justificam a medida. Entre os pontos levantados pela PGR estão a viagem da família de Cid aos Estados Unidos no fim de maio e a obtenção de cidadania portuguesa. O advogado Cezar Bitencourt declarou que a ida ao exterior foi para o aniversário de 15 anos de uma sobrinha e que há passagens de volta para o dia 20 de junho.

A carteira de identidade portuguesa, válida até 2035, foi classificada pela defesa como “apenas um meio de identificação” e não indicaria intenção de fuga. Bitencourt afirmou que “ela [a família] não tem nada a ver com o processo do Cid e não deve explicação a ninguém”. Ele também declarou que “a vida do Cid segue indiferente à existência do processo”.

A Polícia Federal chegou a ir até a residência de Cid com um mandado de prisão, mas a ordem foi revogada pelo ministro Alexandre de Moraes antes de ser cumprida. A defesa nega qualquer irregularidade e mantém a posição de que não há elementos concretos que justifiquem novas medidas cautelares.

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