A defesa do policial militar envolvido em uma briga com um guarda civil municipal (GCM) e um bombeiro militar no último dia 7 de outubro, no centro de Paulo Afonso (BA), divulgou nesta segunda-feira (13/10) uma nota oficial para esclarecer pontos sobre o caso, que terminou com duas pessoas baleadas, incluindo o próprio policial.
Segundo a nota, a defesa técnica do policial afirmou que o episódio foi “um fato isolado, sem qualquer premeditação”, e que as circunstâncias do ocorrido ainda estão sob apuração pelas autoridades competentes.
“Cumpre esclarecer que os fatos ainda estão sob apuração, devendo qualquer conclusão ser reservada ao curso regular das investigações. Ressalta-se, contudo, que não houve qualquer intenção do Sr. Genilson de atentar contra a vida de outrem”, diz trecho da nota.
A defesa também expressou preocupação com a divulgação de informações parciais e fora de contexto nas redes sociais e na imprensa, que, segundo os advogados, podem induzir a interpretações equivocadas e ferir o princípio da presunção de inocência.
“As imagens e demais elementos constantes dos autos deverão ser apreciados pelas autoridades competentes, de forma técnica, imparcial e isenta, para que a verdade dos fatos seja plenamente esclarecida”, acrescenta o comunicado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. A defesa destacou ainda sua confiança nas instituições públicas, como o Ministério Público e o Poder Judiciário, afirmando acreditar que o episódio será tratado com a seriedade e transparência necessárias.
“Por fim, reafirmamos nosso respeito às instituições, à imprensa e à sociedade, ao mesmo tempo em que se solicita cautela na divulgação de informações, a fim de evitar danos indevidos à imagem e à honra de um servidor público com histórico de conduta respeitável”, conclui a nota.
A reportagem deixa o espaço aberto para as defesas do GCM e do bombeiro envolvidos no episódio se manifestarem.