Internacional

Equador vai às urnas para eleger novo presidente neste domingo

O Equador se prepara para um momento crucial em sua história política, com a eleição de um novo presidente marcada para o próximo domingo (9). Este pleito ocorre em um cenário de intensos conflitos entre gangues e uma crescente polarização política que divide o país. Ao todo, dezesseis candidatos estão na disputa, mas as atenções estão voltadas para o atual presidente, Daniel Noboa, do partido ADN, e para a candidata da oposição, Luisa Gonzales, do movimento Revolução Cidadã, que conta com o apoio do ex-presidente Rafael Correa. Esta eleição é um reflexo de um Equador dividido, com Noboa e Gonzales representando visões políticas diametralmente opostas.

Daniel Noboa, que assumiu a presidência em novembro de 2023, após vencer Gonzales em eleições extraordinárias, busca agora a reeleição. Essas eleições foram convocadas para completar o mandato de Guillermo Lasso, que dissolveu o Congresso e antecipou o pleito para evitar ser destituído. Com apenas 37 anos, Noboa é um dos governantes mais jovens do mundo e tem conquistado apoio popular com sua postura firme contra o tráfico de drogas, um dos principais problemas enfrentados pelo país.

Por outro lado, Luisa Gonzales, que busca ser a primeira mulher eleita presidente do Equador, é apoiada por Rafael Correa, ex-presidente que vive na Bélgica desde 2017. Correa foi condenado por corrupção e é alvo de um mandado de prisão, embora negue as acusações. Gonzales tem centrado sua campanha em promessas de maior segurança e respeito aos direitos humanos, tentando se distanciar das controvérsias que cercam seu mentor político. Sua candidatura representa uma esperança para muitos que desejam uma mudança de rumo no país.

Além dos dois principais candidatos, André Gonzales também está na corrida presidencial, embora com menos chances de vitória. Ela foi companheira de chapa de Fernando Villavicencio, ex-candidato presidencial assassinado em 2023, um evento que chocou a nação. Desde então, mais de 30 políticos foram mortos no país, evidenciando a grave crise de segurança que o Equador enfrenta. A maioria das pesquisas sugere a possibilidade de um segundo turno, o que significa que os 17 milhões de habitantes do Equador provavelmente só conhecerão seu novo presidente em abril, prolongando a incerteza política que paira sobre o país.

*Com informações de Bruna Milan 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Deixe uma resposta

Acesse para Comentar.

Leia também