“O regime cubano continua a torturar o ativista pró-democracia José Daniel Ferrer. Os Estados Unidos exigem a prova de vida imediata e a libertação de todos os presos políticos”, sublinhou o chefe da diplomacia norte-americana, de ascendência cubana, nas redes sociais.
No domingo, a organização dissidente União Patriótica de Cuba (UNPACU), liderada por Ferrer, denunciou que o opositor foi vítima de “tortura sistemática” dentro da prisão de segurança máxima de Mar Verde (leste de Cuba) e alertou que a sua vida está “em grave perigo”.
Ferrer, considerado prisioneiro de consciência pela Amnistia Internacional, foi libertado da prisão em janeiro, no âmbito de um acordo com os Estados Unidos mediado pelo Vaticano.
Mas o Supremo Tribunal Popular de Cuba revogou a sua liberdade condicional em abril e devolveu-o à prisão.
Os juízes tomaram a decisão depois de constatarem que o líder da oposição não tinha cumprido os termos da sua libertação.
Esta não é a primeira vez que a comitiva do líder da UNPACU relata que este foi espancado na prisão.
O Governo cubano não noticiou este episódio nem este último, nem a imprensa oficial.
Um meio de comunicação oficial minoritário declarou na altura que os relatos do espancamento “careciam de fundamento” e que Ferrer estava numa condição favorável.
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