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Ex‑BBB Nego Di sentenciado a 11 anos por estelionato

Nego Di e Anderson Bonetti criaram a loja virtual “Tadizuera”, que prometia eletrônicos e eletrodomésticos por preços muito abaixo do mercado. Eles utilizavam imagens de produtos populares, como televisores e smartphones, para atrair compradores. Assim, o site conquistava rapidamente a confiança de consumidores, especialmente os de baixa renda.

A presença de Nego Di como figura pública dava uma aparência legítima ao negócio. Isso dificultava a percepção do golpe, pois muitos acreditavam na reputação do influenciador. No entanto, nenhuma mercadoria foi entregue e os valores pagos nunca foram devolvidos.

Por que o caso gerou tanta repercussão?

A participação de Nego Di no Big Brother Brasil 21 trouxe notoriedade nacional ao influenciador. Assim, quando seu nome apareceu envolvido em um golpe digital, o escândalo se espalhou rapidamente. Além disso, ele já havia se envolvido em polêmicas nas redes sociais, incluindo a divulgação de fake news durante as enchentes no Rio Grande do Sul.

A combinação de fama, crime financeiro e impacto social elevou o interesse público. Centenas de consumidores lesados e o uso da imagem pública no golpe fizeram com que o caso ganhasse atenção da mídia em todo o país.

Quais foram as consequências para Nego Di na justiça?

Após investigação da Polícia Civil, a Justiça condenou Nego Di e Bonetti a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. Confira os desdobramentos do processo:

  • Condenação em primeira instância: os dois foram considerados culpados por estelionato.
  • Prisão preventiva: Bonetti segue preso desde 2024.
  • Liberdade provisória: Nego Di obteve habeas corpus e responde em liberdade.
  • Recursos: as defesas já anunciaram que recorrerão às instâncias superiores.

O uso da imagem de Nego Di para atrair vítimas foi um dos agravantes destacados pela juíza do caso.

Homem preso – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Quais lições esse caso deixa para os consumidores?

O golpe com a loja “Tadizuera” serve de alerta para o comportamento de consumo online. Veja como se proteger:

  • Verifique a reputação da loja antes de comprar.
  • Desconfie de preços muito baixos em comparação com o mercado.
  • Procure avaliações de outros clientes e sites oficiais.

Então, é fundamental redobrar a atenção em transações digitais, especialmente quando figuras conhecidas estão envolvidas na divulgação.

O que muda para o mercado digital após o caso?

Esse episódio escancarou como influenciadores podem ser usados, ou se envolver diretamente, em esquemas de fraude. Assim, cresce a pressão por mais responsabilidade nas divulgações comerciais feitas nas redes sociais.

As autoridades devem ampliar a fiscalização sobre e-commerces e conteúdos patrocinados. Porém, o consumidor também precisa agir com mais cautela e buscar informações antes de realizar qualquer compra.

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