O oficial, que não foi identificado, disse que foi permitido divulgar os nomes de seis dos soldados mortos na terça-feira, enquanto o de um sétimo ainda vai ser mantido em sigilo.
Mais de 860 soldados israelitas foram mortos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas – desencadeada pelo ataque deste grupo palestiniano em 07 de outubro de 2023 – incluindo mais de 400 durante os combates em Gaza.
Também na área de Khan Younis, um soldado ficou gravemente ferido na terça-feira por tiros, informou o exército.
As Brigadas Al-Qassam, ala militar do Hamas, disseram na plataforma de mensagens Telegram que fizeram uma emboscada a soldados israelitas escondidos dentro de um prédio residencial no sul da Faixa de Gaza.
Alguns dos soldados foram mortos e outros ficaram feridos depois de serem alvejados por um míssil Yassin 105 e outro míssil, no sul de Khan Younis, disse o Hamas. Os combatentes das Al-Qassam atacaram o edifício com metralhadoras.
Não é claro se se trata do mesmo incidente ou de dois episódios diferentes.
O Ministério da Saúde de Gaza disse, na terça-feira, que a operação militar de 21 meses de Israel naquele enclave matou 56.077 pessoas.
No ataque de 07 de outubro de 2023, no sul de Israel, o Hamas matou cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis, e fez 251 reféns, muitos dos quais foram libertados.
A polícia israelita disse hoje também que está a investigar a morte de uma mulher de Jerusalém Oriental, declarada morta num posto de controlo, após chegar com “ferimentos graves por perfuração”.
Israel capturou Jerusalém Oriental, incluindo a Cidade Velha e locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos, na guerra do Médio Oriente de 1967, numa ação que não é reconhecida internacionalmente.
Os palestinianos querem um Estado independente com Jerusalém Oriental como capital.
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