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Forças Armadas do Irão aconselham: “Abandonem Israel para salvar a vida”

“Abandonem os territórios ocupados. Abandonar esta terra ocupada é a única maneira de salvarem a vida”, declarou um porta-voz militar na televisão estatal iraniana, com uma bandeira do Irão em fundo.

 

“Serão atacados alvos sensíveis e importantes, incluindo centros militares e de segurança, centros de decisão e residências de comandantes”, avisou o Exército da República Islâmica, segundo a agência noticiosa Tasnim.

“Não deixem que o regime vos use como escudos humanos”, acrescentou.

O aviso foi feito pouco antes de o Irão lançar um novo ataque com mísseis contra Telavive e Haifa, segundo a agência IRNA.

Hoje cedo, o Exército israelita apelou aos iranianos que se encontram perto de unidades de produção de armamento no país persa para fugirem da zona e não regressarem até nova ordem.

“Este é um aviso urgente para aqueles que estão ou estarão em breve em qualquer uma das instalações de produção de armas ou instalações que apoiam a produção de armas no Irão. Para vossa segurança, pedimos que retirem imediatamente dessas instalações e não regressem até nova ordem”, declarou o porta-voz militar Avichay Adraee, numa mensagem em língua árabe, apesar de no Irão se falar persa.

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh, e o chefe dos Serviços Secretos da Guarda Revolucionária, Mohamad Kazemi, e o seu adjunto, Hassan Mohaqeq.

O Irão retaliou com centenas de mísseis dirigidos às cidades de Telavive e Jerusalém.

Hoje, Israel e o Irão prosseguiram o fogo cruzado, com numerosos bombardeamentos a Teerão, onde foram também atingidos o quartel-general da polícia e várias zonas residenciais.

O conflito já fez centenas de mortos e de feridos de ambos os lados.

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